chei minha Bedwyn favorita!!

Sinceramente não levava muita fé na Morgan por ela ter a mais nova dos irmãos. Com apenas 18 anos, ela conseguiu superar Ralf, Freyja e Aidan! Não sei se conseguirá passar Alleyne e Wulf, né? Veremos!!

Gervase Ashford, o Conde de Rosthorn vê em Morgan Bedwyn apenas mais uma moça jovem em sua primeira temporada em um dos bailes da alta sociedade em Bruxelas.

Se fosse em qualquer outra situação, ele apenas admiraria a beleza da jovem de longe e não se aproximaria, mas esse não é o caso. Afinal, ela é irmã mais nova do duque de Bewcastle, Wulfric Bedwyn, o homem que desgraçou sua vida nove anos atrás.

Tomado pelo ranco e pelo desejo de vingança, Gervase se aproxima de Morgan a fim de manchar a reputação da jovem e assim, conseguir atingir Wulfric.

O que ele não esperava é que Morgan pode ser jovem e inexperiente, mas de longe é boba ou inocente. Com uma mente afiada como navalha, ela logo percebe o jogo de sedução do conde e o usa a seu favor.


Agora, ambos estão presos nesse jogo de gato e rato e a cada dia que passa, Rosthorn se pergunta se no fim, ele não virou a presa ao invés do caçador.

Diferente de todos os livros de época que já li, gostei bastante de ver uma diferença tão grande de idade entre os personagens, afinal é de conhecimento geral que antigamente jovens de 17, 18 anos, ou até mesmo mais novas casavam-se com homens 10, 11 às vezes até mais velhos que elas.

Gervase com seus 30 anos e Morgan com seus 18 foi uma boa diferença e fiquei me perguntando como um homem tão mais experiente iria se interessar por uma menina recém saída da puberdade, como o próprio conde às vezes se refere a ela.

Mas é claro que Morgan deixa bem claro que sua personalidade e sua maturidade logo ofuscam sua jovem idade. De fato, não consigo ver nenhuma outra parceira pra Gervase além de Morgan.

Outro ponto muitíssimo positivo do livro foi fugirmos um pouco desse ar: temporada, baile, flerte, mais baile. Nesse quarto volume podemos "participar" um pouco da batalha de Waterloo, ou as consequências dela para com as pessoas que viveram no período da guerra.

Não imaginei nem por um momento que iria encontrar isso na trama, mas lá estava. E se encaixou tão bem com os personagens que não imagino outra forma da história ter corrido.

Morgan é de longe a melhor dos Bedwyns - embora eu tenha grandes expectativas para o livro do Wulfric - altiva, íntegra, voluntariosa e independente, ela não se deixa manipular por ninguém, nem mesmo por Wulf, o temido duque de Bewcastle.

E é claro que como toda boa personagem, seu par tem que estar a altura e quem melhor do que um mestiço Francês e Inglês que Gervase Ashford? Com seu humor afiado e seu jeito malicioso, ele faz um perfeito par nas cenas com Morgan com diálogos bastante inteligentes, maliciosos e divertidos.

Nota-se desde o início a atração física entre os personagens e a química do casal explode das páginas deixando-nos completamente apaixonados pelos dois, não apenas neles como um casal, mas como personagens mesmo.

Aidan, Eve, Judith, Ralf, Jreyja, Joshua, Alleyne e, claro, Wulfric são presenças quase constantes durante a trama, o que me agradou bastante.

Disse na resenha do último volume dos Bridgertons ter ficado chateada de não ter visto toda a família junta, nesse livro, porém, fiquei feliz em ver todo o clã Bedwyn.

Que venha o próximo, por favor, e com bastante participação especial de Gervase e Morgan, sim?

Recomendadíssimo!

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